Eu sei que gostas de ajudar. Sei que te esforças, queres passar às pessoas tudo o que sabes,tudo o que aprendeste comigo. E pensas que é legítimo. Eu compreendo. Fazes o que sabes e achas que está certo. Não te pões em causa. Não consideras, por um só momento, que essa tua desmesurada dádiva pode ser ego. Não pensas nisso. Eu compreendo.
Mas se até aqui era de alguma forma aceitável que fizesses isso, depois de leres esta mensagem vais compreender que não é. E a lógica é simples. Presta atenção: Quando vais ajudar alguém, como é que fazes? Tens pena da pessoa, achas que ela está a passar um mau bocado, então engendras uma estratégia para a retirar daquele estado. Nada mais legítimo, pensas tu.
Eu compreendo que penses desta maneira. Mas não é. Percebe que a estratégia que definiste para ajudar essa pessoa tem a tua lógica. Tem a tua energia. Só a tua energia. Não tem a energia da pessoa. Ou melhor. A pessoa não tem a energia da estratégia que desenvolveste para ela. Por isso, é pouco provável que ela consiga pô-la em prática. E mesmo que o faça, é pouco provável que dê certo. Porquê?
Porque sempre que uma pessoa faz algo que não tem a sua energia, quando começam a vir as consequências, quando é preciso tomar decisões quotidianas em relação a essa estratégia, a pessoa pura e simplesmente não domina aquela
lógica. Não vai saber, por isso, tomar decisões referentes à estratégia e consequentemente as coisas não vão dar certo.
E porque é que eu digo que é ego ajudar desta maneira? Porque só o ego quer impingir a sua lógica ao outro. A alma não impinge nada. E a alma também pode ajudar. A alma, essa, olha para a pessoa que está à sua frente. A alma sente profundamente essa pessoa. A alma consegue descobrir onde é que está a alma dessa pessoa. E consegue «puxá-la» lá de dentro. E consegue fazer com que ela se liberte do medo, e livre do medo já pode fazer escolhas com a sua própria lógica.
Mas se até aqui era de alguma forma aceitável que fizesses isso, depois de leres esta mensagem vais compreender que não é. E a lógica é simples. Presta atenção: Quando vais ajudar alguém, como é que fazes? Tens pena da pessoa, achas que ela está a passar um mau bocado, então engendras uma estratégia para a retirar daquele estado. Nada mais legítimo, pensas tu.
Eu compreendo que penses desta maneira. Mas não é. Percebe que a estratégia que definiste para ajudar essa pessoa tem a tua lógica. Tem a tua energia. Só a tua energia. Não tem a energia da pessoa. Ou melhor. A pessoa não tem a energia da estratégia que desenvolveste para ela. Por isso, é pouco provável que ela consiga pô-la em prática. E mesmo que o faça, é pouco provável que dê certo. Porquê?
Porque sempre que uma pessoa faz algo que não tem a sua energia, quando começam a vir as consequências, quando é preciso tomar decisões quotidianas em relação a essa estratégia, a pessoa pura e simplesmente não domina aquela
lógica. Não vai saber, por isso, tomar decisões referentes à estratégia e consequentemente as coisas não vão dar certo.
E porque é que eu digo que é ego ajudar desta maneira? Porque só o ego quer impingir a sua lógica ao outro. A alma não impinge nada. E a alma também pode ajudar. A alma, essa, olha para a pessoa que está à sua frente. A alma sente profundamente essa pessoa. A alma consegue descobrir onde é que está a alma dessa pessoa. E consegue «puxá-la» lá de dentro. E consegue fazer com que ela se liberte do medo, e livre do medo já pode fazer escolhas com a sua própria lógica.
O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde
de Alexandra Solnado
de Alexandra Solnado
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